Caramujo africano gigante
Por Dra. Susana Rezende Mascarenhas Campos
O caramujo-gigante africano virou uma praga porque não serviu de opção culinária. Os criadores se livraram dos exemplares soltando-os em rios, matas e terrenos baldios, onde se multiplicaram rapidamente.
No total de 5.561 municípios brasileiros, há registros da presença do caramujo africano em 439 – cerca de 8%. Um dos Estados com maior infestação é São Paulo. No Rio de Janeiro, a espécie está presente em 57 dos 92 municípios.
A proliferação acontece no período chuvoso. O molusco é vetor de duas verminoses, a Angistrogiliase abdominal e a Angistrogiliase meningoencefálica, causadores de doenças fatais, como a meningite eosinofílica e a angiostrongilíase abdominal.
– Principais cuidados:
Certifique-se que é mesmo o caramujo-africano, deve-se ter cuidado para não confundi-lo com Megalobulimus spp. (espécie nativa). Ele é facilmente identificável pelas listras marrons-avermelhadas na concha, tamanhos e enormes quantidades em que normalmente é encontrado. Em caso de dúvidas, procure orientação junto aos órgãos de saúde e meio ambiente da nossa cidade; cate os caramujos manualmente, pela concha, sempre com luvas descartáveis ou saco plástico. Os cidadãos deverão coletar os caramujos com luvas e colocá-los em sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões da campanha, devidamente identificados.
– Importante:
Não coloque os caramujos no lixo, pois você estará transferindo a infestação para outros lugares; Não enterre os caramujos vivos, pois eles sobrevivem; Lave bem as mãos após manusear estes animais. Não use substâncias químicas tóxicas, pois você afetará outros organismos e as águas subterrâneas; não use sal para matá-los, isso com o tempo poderá salinizar o solo ou lençol freático; Só pegue o caramujo se estiver com luvas ou com um saco plástico envolvendo as mãos. Assim, ele não transmite doença. Tire-as e lave as mãos para depois se alimentar; Cuidado ao retirar as luvas.
Mantenha seus terrenos limpos, livres de acúmulos de telhas, tijolos, tábuas, folhas e outros materiais, pois eles servem de abrigo para o caramujo. Faça vistorias freqüentes no seu quintal para encontrar e eliminar os animais. Em dias de chuva, eles podem ser facilmente vistos subindo em muros e paredes. Não abandone ao ar livre as conchas do caramujo sem destruí-las, elas poderão servir como criadouros naturais para o mosquito transmissor da dengue. Para resolver o problema do caramujo gigante africano precisamos da colaboração de todos, onde cada um, na sua região, faz sua parte coletando esses caramujos e mantendo os terrenos e jardins limpos para impedir sua proliferação.
– Sintomas:
Os sintomas apresentados são: dores abdominais, febre, perda do apetite, vômito, hemorragias, podendo causar obstrução incompleta ou completa do tubo intestinal, bem como necrose dos tecidos do intestino e perfuração intestinal. Em alguns casos, leva à morte.
Para reduzir os caramujos do município é necessária a participação de todos! Os benefícios serão também para todos, especialmente para sua cidade!
No total de 5.561 municípios brasileiros, há registros da presença do caramujo africano em 439 – cerca de 8%. Um dos Estados com maior infestação é São Paulo. No Rio de Janeiro, a espécie está presente em 57 dos 92 municípios.
A proliferação acontece no período chuvoso. O molusco é vetor de duas verminoses, a Angistrogiliase abdominal e a Angistrogiliase meningoencefálica, causadores de doenças fatais, como a meningite eosinofílica e a angiostrongilíase abdominal.
– Principais cuidados:
Certifique-se que é mesmo o caramujo-africano, deve-se ter cuidado para não confundi-lo com Megalobulimus spp. (espécie nativa). Ele é facilmente identificável pelas listras marrons-avermelhadas na concha, tamanhos e enormes quantidades em que normalmente é encontrado. Em caso de dúvidas, procure orientação junto aos órgãos de saúde e meio ambiente da nossa cidade; cate os caramujos manualmente, pela concha, sempre com luvas descartáveis ou saco plástico. Os cidadãos deverão coletar os caramujos com luvas e colocá-los em sacos plásticos que deverão ser depositados nos latões da campanha, devidamente identificados.
– Importante:
Não coloque os caramujos no lixo, pois você estará transferindo a infestação para outros lugares; Não enterre os caramujos vivos, pois eles sobrevivem; Lave bem as mãos após manusear estes animais. Não use substâncias químicas tóxicas, pois você afetará outros organismos e as águas subterrâneas; não use sal para matá-los, isso com o tempo poderá salinizar o solo ou lençol freático; Só pegue o caramujo se estiver com luvas ou com um saco plástico envolvendo as mãos. Assim, ele não transmite doença. Tire-as e lave as mãos para depois se alimentar; Cuidado ao retirar as luvas.
Mantenha seus terrenos limpos, livres de acúmulos de telhas, tijolos, tábuas, folhas e outros materiais, pois eles servem de abrigo para o caramujo. Faça vistorias freqüentes no seu quintal para encontrar e eliminar os animais. Em dias de chuva, eles podem ser facilmente vistos subindo em muros e paredes. Não abandone ao ar livre as conchas do caramujo sem destruí-las, elas poderão servir como criadouros naturais para o mosquito transmissor da dengue. Para resolver o problema do caramujo gigante africano precisamos da colaboração de todos, onde cada um, na sua região, faz sua parte coletando esses caramujos e mantendo os terrenos e jardins limpos para impedir sua proliferação.
– Sintomas:
Os sintomas apresentados são: dores abdominais, febre, perda do apetite, vômito, hemorragias, podendo causar obstrução incompleta ou completa do tubo intestinal, bem como necrose dos tecidos do intestino e perfuração intestinal. Em alguns casos, leva à morte.
Para reduzir os caramujos do município é necessária a participação de todos! Os benefícios serão também para todos, especialmente para sua cidade!
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