Pingüins visitam Saquarema
Por Dra Susana Rezende Mascarenhas Campos
"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo.”
(Olympia Salete)
"A vida é valor absoluto. Não existe vida menor ou maior, inferior ou superior. Engana-se quem mata ou subjuga um animal por julgá-lo um ser inferior. Diante da consciência que abriga a essência da vida, o crime é o mesmo.”
(Olympia Salete)
Pingüim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus) invadem o litoral brasileiro nesta época vindos do extremo sul do continente e chegam às praias de Saquarema. Sua origem: Patagônia (Argentina e chilena); os que vêm ao Brasil são da Argentina e vivem em grupo, são monogâmicos e nadam depressa. Medem aproximadamente 60 cm a 70 cm e seu peso até 5kg.
Eles viajam cerca de 5 mil quilômetros entre a Argentina e o Rio de Janeiro e saem em busca de alimento (cardume de anchova) e acabam desviando-se de sua rota e se perdendo dos demais. A maioria são filhotes, aparecem machucados e sujos de óleo e por isso perdem a capacidade de se proteger do frio, a migração ocorre por causa de mudanças da circulação atmosférica, que têm deixado as correntes oceânicas mais frias.
Vários deles foram localizados nas praias do Brasil: nos litorais gaúchos, catarinenses, paulistas, cariocas e nas praias do nordeste que acabam prolongando a viagem para a Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e até Rio Grande do Norte.
Segundo especialistas em aves marinhas desses estados, Não há um número fechado sobre a aparição dessas aves no Brasil, mas os casos estão ficando cada vez mais comuns.
Infelizmente não conseguiram dados exatos da quantidade de pingüins mortos em Saquarema, porém conseguiram até o dia 16 de setembro recolher 58 pingüins encontrados por moradores de Saquarema que foram levados para um abrigo no quartel onde receberam os primeiros cuidados e levados enfim para a Zoonit em Niterói (dados fornecidos pelo capitão Ricardo Steves do Corpo de Bombeiros).
Ao chegarem no zoológico os pingüins recebem alimentação servida quente (papa de peixe integral peneirada e complexo vitamínico), ambos passam ao estômago por sonda e têm que estar quentes. Com o tratamento e a alimentação adequada, os animais serão encaminhados para o Rio Grande do Sul e depois retornarão à água do mar, onde, pegam a corrente marítima das Malvinas e retornam para a Patagônia, de onde vieram.
As alunas Isabella, Gabriela e Magda do colégio SEI em Saquarema no dia 13 de setembro, encontraram um pingüim na praia de Itaúna e ligaram para o Corpo de Bombeiros de Saquarema e tiveram total apoio dos bombeiros que prestaram seus serviços de forma rápida, eficiente e sutil.
O destino dos animais nem sempre é o mar, a primeira opção é enviá-los para zoológico.
Orientação:
Ao encontrarem, devem pegar o pingüim com uma toalha seca, mantendo-o sempre afastado do seu rosto; não se deve manuseá-lo para tirar fotos ou para qualquer outra coisa; não se deve deixar o animal no gelo; colocá-los numa caixa forrada com jornal e com furos, para permitir respiração; é preciso saber manipular o animal. As pessoas que não sabem disso podem, por exemplo, acabar sendo bicadas em áreas sensíveis, como os olhos. Além disso, quando o contato é prolongado, as fezes dessas aves podem transmitir uma doença respiratória chamada aspergilose. O ideal é entregar o animal aos bombeiros, mas, na ausência do resgate, as pessoas podem transportá-lo até o Zoológico de Niterói.
Segundo meu professor, o médico veterinário Marcos Túlio Rodrigues, especialista em animais exóticos, afirma que os pingüins são animais que estão estressados e para reverter esse grau de estresse deve haver um grau de afetividade.
Favor ligar para o zoológico avisando que vai entregar o pingüim, caso a pessoa seja parada pela polícia, poderá entrar em contato com o zoológico, para provar que está prestando socorro, já que transportar animal exótico é crime.
Para mais informações sobre como proceder nesses casos, contatar o Zoológico de Niterói – Endereço: Alameda São Boaventura, número 770 – Telefone: (21) 2625-6024.
Curiosidade: Ao contrário do que muita gente pensa, o corpo dos pingüins é revestido de penas e não de pêlos.
Eles viajam cerca de 5 mil quilômetros entre a Argentina e o Rio de Janeiro e saem em busca de alimento (cardume de anchova) e acabam desviando-se de sua rota e se perdendo dos demais. A maioria são filhotes, aparecem machucados e sujos de óleo e por isso perdem a capacidade de se proteger do frio, a migração ocorre por causa de mudanças da circulação atmosférica, que têm deixado as correntes oceânicas mais frias.
Vários deles foram localizados nas praias do Brasil: nos litorais gaúchos, catarinenses, paulistas, cariocas e nas praias do nordeste que acabam prolongando a viagem para a Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba e até Rio Grande do Norte.
Segundo especialistas em aves marinhas desses estados, Não há um número fechado sobre a aparição dessas aves no Brasil, mas os casos estão ficando cada vez mais comuns.
Infelizmente não conseguiram dados exatos da quantidade de pingüins mortos em Saquarema, porém conseguiram até o dia 16 de setembro recolher 58 pingüins encontrados por moradores de Saquarema que foram levados para um abrigo no quartel onde receberam os primeiros cuidados e levados enfim para a Zoonit em Niterói (dados fornecidos pelo capitão Ricardo Steves do Corpo de Bombeiros).
Ao chegarem no zoológico os pingüins recebem alimentação servida quente (papa de peixe integral peneirada e complexo vitamínico), ambos passam ao estômago por sonda e têm que estar quentes. Com o tratamento e a alimentação adequada, os animais serão encaminhados para o Rio Grande do Sul e depois retornarão à água do mar, onde, pegam a corrente marítima das Malvinas e retornam para a Patagônia, de onde vieram.
As alunas Isabella, Gabriela e Magda do colégio SEI em Saquarema no dia 13 de setembro, encontraram um pingüim na praia de Itaúna e ligaram para o Corpo de Bombeiros de Saquarema e tiveram total apoio dos bombeiros que prestaram seus serviços de forma rápida, eficiente e sutil.
O destino dos animais nem sempre é o mar, a primeira opção é enviá-los para zoológico.
Orientação:
Ao encontrarem, devem pegar o pingüim com uma toalha seca, mantendo-o sempre afastado do seu rosto; não se deve manuseá-lo para tirar fotos ou para qualquer outra coisa; não se deve deixar o animal no gelo; colocá-los numa caixa forrada com jornal e com furos, para permitir respiração; é preciso saber manipular o animal. As pessoas que não sabem disso podem, por exemplo, acabar sendo bicadas em áreas sensíveis, como os olhos. Além disso, quando o contato é prolongado, as fezes dessas aves podem transmitir uma doença respiratória chamada aspergilose. O ideal é entregar o animal aos bombeiros, mas, na ausência do resgate, as pessoas podem transportá-lo até o Zoológico de Niterói.
Segundo meu professor, o médico veterinário Marcos Túlio Rodrigues, especialista em animais exóticos, afirma que os pingüins são animais que estão estressados e para reverter esse grau de estresse deve haver um grau de afetividade.
Favor ligar para o zoológico avisando que vai entregar o pingüim, caso a pessoa seja parada pela polícia, poderá entrar em contato com o zoológico, para provar que está prestando socorro, já que transportar animal exótico é crime.
Para mais informações sobre como proceder nesses casos, contatar o Zoológico de Niterói – Endereço: Alameda São Boaventura, número 770 – Telefone: (21) 2625-6024.
Curiosidade: Ao contrário do que muita gente pensa, o corpo dos pingüins é revestido de penas e não de pêlos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário