Carrapatos e Pulgas
Por: Dra. Susana Rezende Mascarenhas Campos - CRMV
As principais zoonoses transmitidas por estes vetores são a babesiose, a anaplasmose, a hepatozoonose, a febre tifóide e a febre maculosa. A infestação de carrapatos no cão, além de causar um incômodo muito grande ao animal pela coceira que provoca (reação alérgica), pode causar anemia e transmitir doenças como a Babesiose e a Erlichiose. Se o cão freqüenta áreas infestadas por carrapatos, ele certamente irá pegá-los; regiões com vegetação em sítios ou fazendas, são os lugares mais comuns. Banhos carrapaticidas devem ser dados com o cuidado de não permitir ao animal lamber o produto durante o banho. A ingestão pode causar intoxicação grave. Animais com ferimentos abertos (feridas ou queimaduras) não devem ser tratados. Filhotes, fêmeas gestantes e gatos não devem ser banhados com produtos carrapaticidas. CONSULTE O VETERINÁRIO antes de usar qualquer produto. Combate ao carrapato deve ser intensivo e durante um longo período de tempo. Nos meses mais quentes, a infestação pode voltar e os cuidados devem ser redobrados. Nas áreas em que há carrapatos em qualquer época do ano, o tratamento deve ser constante. Algumas substâncias químicas, geralmente utilizadas, são tóxicas e têm efeitos secundários. E melhor não utilizar tais produtos sem a aprovação do veterinário. E muito importante o combate ambiental, pois assim como as pulgas eles utilizam o cão como fonte de alimentos.
Ao passear com seu animal na rua, ele tem chance de ser infectado por bactérias, vírus e principalmente pulgas e carrapatos!
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